Quando uma empresa busca adquirir outras empresas, na maioria das vezes está motivada por uma estratégia de crescimento, que pode ser horizontal, em que busca outras empresas do mesmo setor de atuação, para ampliar a sua base de clientes, ou vertical, em que busca outros negócios que possam agregar produtos ou serviços ao seu portfólio para maximizar a operação nos mercados atuais.
Ao comprar um outro negócio, a empresa pode também ter o objetivo de adquirir ativos específicos, tangíveis e intangíveis, capazes de gerar maior eficiência e rentabilidade à operação atual, como tecnologias e softwares, know-how e processos de trabalho, e até mesmo um time de profissionais extraordinário ou uma marca. Ao combinar esses ativos com os outros que a empresa já possui, os resultados podem crescer exponencialmente.
Comprar outras empresas é, então, uma forma de acelerar o crescimento, conquistar mais rápido algo que talvez até poderia ser desenvolvido internamente, mas a um custo muito maior ou em um prazo bem mais extenso. Na medida em que os empresários percebem que esta é uma alternativa para executar seus planos, as operações de compra de empresas têm crescido cada vez mais no Brasil.
O desafio dos compradores é encontrar empresas e ativos que sejam atrativos: bons negócios, que tragam os benefícios que o comprador busca, mas que também estejam estruturados e organizados de forma adequada, para não levarem consigo riscos excessivos. Quando essa combinação acontece, trazer um outro negócio para dentro da empresa sai de graça: o preço que o comprador paga é superado pelo ganho de valor que as empresas juntas passam a ter.
Tássia Warken